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Publicado em 23/08/2016

SINFAC-SP MARCA PRESENÇA NO “I ENCONTRO MINEIRO DO MERCADO DE RECEBÍVEIS”

O SINDISFAC-MG promoveu no último dia 17 de agosto, em Belo Horizonte, o “I Encontro Mineiro do Mercado de Recebíveis”, que contou com a participação de personalidades de destaque no fomento comercial e de agentes públicos como o procurador do Ministério Público Federal Deltan Martinazzo Dallagnol.

Coordenador da força-tarefa da Operação Lava-Jato, Dallagnol narrou a sua trajetória até o caso de corrupção envolvendo empreiteiras e a Petrobras. Segundo ele, a corrupção desvia anualmente R$ 200 bilhões no Brasil. “E quem paga a conta de tanto desvio? Todos os brasileiros. A classe média e alta paga a conta colocando os filhos em escolas privadas e pagando planos de saúde. Já a classe baixa, paga com a própria vida”, descreveu, ao convocar a sociedade civil a se envolver no processo para gerar uma efetiva mudança no país.

O procurador do MPF e sua equipe desenvolveram um pacote de 10 medidas contra a corrupção, escrito por especialistas de todo o país e levado ao Congresso Nacional, com o apoio de mais de mil entidades, entre elas, ministérios públicos, entidades livres, organizações não governamentais. Veja mais em: www.facebook.com/mude.chega.

“Se nós queremos mudar, precisamos mudar as condições que favorecem a corrupção no Brasil. A primeira causa, a impunidade. A segunda, falha no processo político, ou seja, nas campanhas, sendo necessária uma reforma política”, analisou.

O evento foi aberto pelo presidente do Sindicato das Empresas de Factoring de Minas Gerais (SINDISFAC-MG), Marcelo Costa Meneses (foto da capa), lembrando que ainda há má interpretação do trabalho das factorings no mercado. “O evento deseja mostrar o real trabalho das factorings, que são empresas legais, éticas e de suma importância para a economia brasileira e a fomentação dos pequenos e médios negócios”, explicou.

Convidado pela entidade mineira, o presidente do SINFAC-SP, Hamilton de Brito Junior (Credere Consultoria e Fomento Mercantil), abordou os avanços legislativos do factoring. O dirigente falou do andamento do projeto do novo Código Comercial, que trará segurança jurídica para a atividade, e do andamento da Empresa Simples de Crédito (ESC).

“Neste momento estamos investindo esforços para que, na votação da Câmara dos Deputados, seja tirado do texto o artigo que vincula a regulamentação da atividade ao Banco Central”, ressaltou o dirigente, agradecendo pelo convite para a palestra. “Muito bem organizado, este evento foi um grande marco para o fomento comercial mineiro, pois criará um ambiente de negócios mais favorável”, avaliou.

Hamilton também aproveitou a oportunidade para visitar a Via Capital, empresa do presidente do SINDISFAC-MG, Marcelo Costa Meneses, quando conheceu a estrutura da factoring.


Luiz Lemos Leite

O presidente da ANFAC, Luiz Lemos Leite, por sua vez, explicou o momento atual do factoring no país, e já de início rebateu a má reputação das factorings no mercado. “Quando eu saí do Banco Central, em 1982, diziam que o ex-presidente do BC comandava um banco de agiotas. Nós não somos agiotas, pelo contrário. O fomento comercial impulsiona a economia brasileira”, reforçou.

De acordo com ele, as factorings atendem hoje 155 mil pequenas e médias empresas; suportam e geram 2,5 milhões de empregos formais diretos e indiretos; e R$ 150 bilhões é o montante de giro da carteira de operações das factorings, FDICs e securitizadoras.

Empresa Simples de Crédito foi a palestra proferida pelo cientista social Alessandro Flávio Barbosa Chaves, gerente da unidade de políticas públicas e de desenvolvimento territorial do SEBRAE-MG. O palestrante apresentou uma pesquisa do SEBRAE sobre “Relacionamento Bancário com Micro e Pequenas Empresas brasileiras – 2014”, em que várias oportunidades para as factorings foram ressaltadas.

Segundo o levantamento, 14% das microempresas, apenas, têm contato direto com o gerente do banco. Isso significa que as factorings podem dar uma atenção especial para 86% delas e ser uma opção diferenciada para esses empresários. E 28% das empresas solicitaram crédito para pessoa jurídica. Será que os demais empresários não pedem crédito porque não têm acesso ao banco? Não seria essa uma oportunidade para as factorings?


Alessandro Flávio Barbosa Chaves e Ricardo Liáo

“É preciso pensar no custo de oportunidade! As factorings podem se beneficiar desse argumento para vender seus serviços”, argumentou.

Por fim, o secretario-executivo do COAF, Ricardo Liáo, ministrou palestra em que abordou a atuação do Conselho na prevenção à lavagem de dinheiro. Explicou a função do órgão federal, especialmente o de evitar que os recursos sejam usados em lavagem de dinheiro ou financiamento terrorista.

O evento terminou com a peça “Factoring: Mitos e Verdades”, encenada pela Companhia Te-Ato de Teatro, que, com muito bom humor, esclarece os mitos sobre as factorings.


Hamilton em visita à Via Capital, do empresário Marcelo Costa Meneses


Fontes: Reperkut e SINDISFAC-MG

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