FECHAR
FECHAR
Imprimir
Publicado em
06/02/2018
Empresas parceiras do SINFAC-SP, a fintech TecPay e a gestora de FIDCs Intrader DTVM aproveitaram o ambiente favorável de negócios envolvendo o crescente mercado de recebíveis de cartões de crédito para fechar um acordo estratégico.
As companhias trabalharão em processos que darão mais confiabilidade para a checagem de lastro desses meios de pagamento provenientes de fundos multicedentes multisacados, conciliando o arquivo encaminhado para a Câmara Interbancária de Pagamentos (CIP) para a liquidação da antecipação.
A parceria faz ainda mais sentido neste momento porque em breve haverá mudanças neste segmento, visto que a partir de 5 de março os FIDCs passarão a receber diretamente da CIP os recebíveis antecipados de cartões, conforme o artigo 24-B da Circular BACEN 3.682/2013.
Segundo o texto do artigo: Os instituidores de arranjos de pagamento abrangidos pelo Capítulo VI deste Regulamento devem implantar a compensação e a liquidação centralizada, de que trata o art. 26, independentemente da conclusão do processo de autorização em curso no Banco Central do Brasil. Redação dada pela Circular nº 3.842, de 27/7/2017).
“A partir de agora será possível validar o arquivo que o subadquirente encaminha à CIP para conciliar com os recebíveis que foram antecipados, garantido com isso que aqueles recebíveis antecipados estão efetivamente sendo pagos na conta do FIDC correto”, explica o presidente da TecPay e da Aquitânia Fomento Mercantil, Marcos Libanore Caldeira, 2º vice-presidente do SINFAC-SP.
“A TecPay colocará à disposição do mercado uma plataforma dedicada às antecipações, e a nossa companhia, no papel de administradora e custodiante, validará a formalização (contrato de cessão) e ratificará que o faturamento antecipado foi cedido ao fundo e a ele será liquidado”, detalha Vinicius da Silva Pinto, diretor de custódia da Intrader DTVM, que administra 94 fundos somando em torno de R$ 7 bilhões.
De acordo com ele, a ideia é favorecer as pequenas factorings e apoiar o pequeno empreendedor na antecipação do seu faturamento com uma taxa menor, pois o desejo dos parceiros é que as factorings passem a operar cada vez mais FIDCs multicedentes. “Afinal, a plataforma atinge fundos que querem emprestar e estabelecimentos e outros subaquirentes que precisam tomar crédito”, acrescenta o executivo.
Fonte Reperkut