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Publicado em 16/05/2019

Tesouro Direto paga R$ 9 bilhões para 122 mil investidores pessoas físicas (DCI)

Em dia de mega vencimento de títulos públicos ontem, o Tesouro Direto pagou cerca de R$ 9 bilhões para 122 mil investidores pessoas físicas nas contas de investimentos dos clientes das corretoras.

Segundo instituições financeiras consultadas pelo DCI, a maior parte dos clientes (75%) preferiu reinvestir os recursos em papéis como o Tesouro IPCA+ 2024, mas também ocorreu uma realocação para certificados de depósitos bancários (CDBs) de liquidez diária, e resgates para outras finalidades como consumo e pagamento de dívidas.

“Aqui na Coinvalores, 70% dos clientes estão reinvestindo nos próprios títulos do Tesouro, outros 15% em CDBs, 10% estão solicitando resgate e outros 5% ainda estão indecisos sobre a realocação dos recursos”, contou o gestor de mesa de varejo da corretora Coinvalores, Marcio Espigares.

Na Necton, a recomendação aos clientes foi para reinvestimento em títulos públicos. A sugestão de alocação é que o investidor fique no Tesouro, sendo 50% em IPCA+ 2024, 25% em IPCA+ 2050 e 25% em Selic 2025. “Ainda há um prêmio (ganho) bastante interessante para ser capturado em Tesouro IPCA. Não apostamos numa alta da Selic, a taxa básica de juros”, diz o diretor da Necton, Rafael Giovani.

Para o estrategista da RB Investimentos, Daniel Linger, é natural que diante de um vencimento tão expressivo que uma parte dos recursos vá para o consumo ou para o pagamento de dívidas. “Se a pessoa tem um compromisso no cartão de crédito ou no cheque especial, é melhor pagar a dívida, pois os juros do rotativo são altos”, afirma Linger.

Entre as sugestões da RB Investimentos estão realocar os recursos no próprio Tesouro Direto, em fundos de debêntures incentivadas, ou em certificados de recebíveis do agronegócio (CRAS), isentos do imposto de renda para pessoas físicas. “É sempre importante ter uma reserva financeira para emegências, e o Tesouro é a opção mais segura do mercado”, destacou o estrategista.

Na visão do responsável pela área de renda fixa da Monte Bravo, Artur Schneider, o investidor pessoa física possui três caminhos para reaplicar os recursos. “No Tesouro IPCA+, que paga a inflação oficial mais juros reais; em debêntures de infraestrutura que são isentas do IR; e também em fundos imobiliários e ações, que possuem um bom potencial diante dos juros historicamente baixos”, apontou.

Preparação antecipada

O diretor comercial da Easynvest, Fabio Macedo, contou que a corretora se preparou durante um mês para atender todos os clientes que tinham vencimento do Tesouro Direto no dia de ontem. “Estamos com o trabalho de comunicação há um mês, fazendo os agendamentos”, revelou. A recomendação para reter os clientes de curto prazo foi aportes em Tesouro Selic e em CDBs de liquidez diária.

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