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Publicado em 01/10/2020

Transações no Pix começam com limite de valor por segurança (Valor Econômico)

As transações no Pix, sistema de pagamentos instantâneos organizado pelo Banco Central (BC), terão limite de valor conforme a titularidade e o horário, por questão de segurança. O teto de boa parte das transações será o limite que o cliente tem hoje para pagamentos com débito.

Do lançamento até o fim de fevereiro, segundo dados do BC obtidos pelo Valor, o débito será a referência para transações de titularidades diferentes feitas com QR Code ou chave não pré-cadastrada em dias e horários úteis, e também para pagamentos realizados durante a noite, e nos fins de semana e feriados.

Operações de mesma titularidade realizadas até as 20h em dias úteis, ou de titularidade diferente feitas na internet, ou com chave pré-cadastrada ou ainda cujos dados sejam inseridos manualmente terão como limite o equivalente a 50% do valor máximo das TEDs autorizadas para aquele cliente.

A partir de março do ano que vem, haverá uma flexibilização e algumas transações no Pix poderão ser feitas tendo como limite o teto do cliente para TEDs.

Os bancos vinham manifestando preocupação com a segurança nas transações com o Pix, levando em conta o histórico de ataques a caixas eletrônicos, assaltos e sequestros-relâmpago no Brasil. Em seminário ontem, o diretor de estratégias PME e open banking do Itaú Unibanco, Carlos Eduardo Peyser, disse que os bancos discutiram com o BC o que seria, no Pix, uma transação equivalente às que já oferecem hoje, e concluíram que havia diferença conforme o horário. “O BC acabou acatando, foi um avanço grande.”

Segundo o diretor de segurança corporativa do Itaú, Adriano Volpini, os limites poderão evoluir à medida que o sistema estiver funcionando. “Os limites agora visam mais preservar as pessoas do que limitar as perdas”, disse ele, que também é diretor da comissão executiva de prevenção a fraudes da Febraban.

Uma questão ainda pouco clara diz respeito a quem arcará com a responsabilidade em caso de fraudes. Volpini explicou que as transações no Pix são, em princípio, irrevogáveis. Mas, em caso de fraude, a tendência é que o cliente entre em contato com sua empresa de relacionamento para que seja analisado se houve

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