TURMAS DO SENAC CAMPINAS ESCLARECEM DÚVIDAS SOBRE O SETOR

Em torno de 160 alunos dos cursos técnicos de administração e negócios, logística, secretariado e recursos humanos dos períodos matutino e noturno do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) Campinas puderam conhecer melhor o fomento comercial por meio de palestras de dirigentes do SINFAC-SP e da apresentação da peça "Factoring - Mitos e Verdades", realizadas no último dia 25 de setembro.

Anteriormente, em 31 de agosto, este evento havia sido promovido na unidade Largo Treze de Maio, em Santo Amaro. E agora, da mesma forma, o Grupo Te-Ato de Teatro apresentou aos alunos da instituição de ensino campineira a comédia, que mostra a recuperação financeira de um pequeno empresário, depois de substituir empréstimos bancários e outros expedientes pelo atendimento de uma factoring indicada por um amigo.

Pela manhã, os estudantes assistiram à palestra do presidente Hamilton de Brito Junior (Credere Consultoria e Fomento Mercantil), que explicou como funcionam o setor e o próprio Sindicato, de que forma a entidade representa o fomento comercial e a securitização, além de dar exemplos do trabalho realizado nos últimos anos pelo Sindicato.

Doriana durante palestra para os alunos do período noturno

“A nossa entidade hoje representa cerca de 2 mil empresas de fomento comercial e securitização em todo o Estado de São Paulo e tem se destacado pelo forte trabalho para mostrar à sociedade o importante papel social do nosso setor, ao proporcionar aos micro e pequenos empresários um alivio para caixa, ao antecipar seus recebíveis”, enfatizou o dirigente.

À noite, além de uma nova apresentação da peça do Grupo Te-Ato de Teatro, foi a vez da diretora Doriana Pieri Bento (Pleno Fomento Mercantil) falar para uma plateia de aproximadamente 110 alunos. A ideia, segundo ela, foi desmistificar a visão distorcida e o preconceito que muita gente ainda tem sobre a atividade.

“Expliquei a eles que o fomento comercial é uma atividade legal e funciona com todo o embasamento da legislação, obedecendo às regras de instituições como o COAF”, afirma.

A peça ajudou os estudantes a entender como o setor funciona

Ao abrir para perguntas dos alunos, Doriana ouviu e esclareceu questionamentos acerca de temas como os critérios usados pelas empresas na hora de selecionar clientes; como estabelecer limites frente aos riscos do negócio; inadimplência; operações com empresas em recuperação judicial.

“Pelo nível das perguntas deu para sentir o grande interesse desses futuros profissionais em aspectos do fomento comercial que poderão fazer parte, em algum momento, do trabalho deles, e o SINFAC-SP está de parabéns peça iniciativa de chegar a esse público”, complementa.

Entusiasmo

Professor dos cursos de logística e administração, Luiz Alberto Nunes deu este feedback positivo após participar do evento com seus alunos de logística.

De acordo com o docente, os esclarecimentos e a dinâmica da palestra e da peça ajudaram a estabelecer uma correlação entre a profissão que seus alunos seguirão com a atividade de fomento comercial, que em algum ponto poderão se cruzar.

“Ele se entusiasmaram com a questão de obter um acesso mais fácil ao crédito, processo que possibilitará uma melhor gestão financeira dos negócios”, salientou.

Para o professor Carlos Campacci, do cadeira de gestão e negócio, o SINFAC-SP está de parabéns por ter escolhido uma excelente peça para explicar tão claramente como o setor pode ajudar as empresas.

“As explicações sobre o funcionamento do fomento comercial foram essenciais porque mostraram a esse público que existe outra forma de buscar recursos no mercado, deixando de lado o velho preconceito de que é um serviço de agiotagem”, ressalta o docente, agradecendo ao presidente Hamilton pela oportunidade de conhecer melhor o setor.

Já a aluna Bruna Aparecida Gallano, do curso técnico em logística, o assunto abordado veio em boa hora, visto que a nossa economia vem crescendo num ritmo fraco e o índice de empreendedores que quebram é alto.

“Vimos que se trata de um mercado dinâmico e em constante transformação, isso exige que as pessoas se qualifiquem e se preparem para essas transformações, e acredito que estou preparada para isso. E a peça mostrou que o microempreendedor não precisa ter seu capital de giro afetado por conta de terceiros”, entusiasmou-se.

Também proveniente do curso de logística, Felipe Bezerra de Paiva saiu bastante confiante, especialmente por já ter tido contato com o setor ao atuar em área financeira. “Nesse tempo consegui ter outra visão da atividade, mostrando que o fomento pode se relacionar, em algum momento, com a logística”, comentou.

Fonte: Reperkut