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Publicado em 29/05/2018

Varejo de São Paulo fechou 28 mil vagas no primeiro trimestre (DCI)

No primeiro trimestre de 2018, o varejo no Estado de São Paulo eliminou mais de 28 mil empregos formais. Embora o resultado seja negativo, o saldo foi o melhor registrado pela FercomércioSP desde 2014.

Segundo a entidade, o primeiro trimestre do ano é tradicionalmente marcado pelo fechamento de vagas formais no comércio varejista. De janeiro a março, o segmento no Estado eliminou 28.470 vínculos com carteira assinada.

Em março, 4,7 mil empregos celetistas foram extintos, resultado de 76,5 mil admissões e 81,3 mil desligamentos. Dessa forma, o comércio paulista encerrou o mês com um estoque ativo de mais de dois milhões de vínculos com carteira assinada – alta de 0,4% ante ao mesmo mês de 2017.

Em março, entre as nove atividades pesquisadas, cinco apresentaram redução na quantidade de trabalhadores no comparativo anual, com destaque para as lojas de móveis (-1,6%) e para as lojas de vestuário, tecidos e calçados (-1,3%). Por outro lado, os melhores desempenhos ficaram por conta dos segmentos de farmácias e perfumarias (2,9%) e de eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos, que obtiveram alta de 3%.

Segundo a FecomércioSP, esse resultado é reflexo da dispensa dos trabalhadores contratados temporariamente para o fim do ano, conforme se nota pelos fechamentos de postos de trabalho nos setores de lojas de vestuário, tecidos e calçados e de supermercados, que são aqueles responsáveis pelo maior número de contratações no período de festas.
Cuidados e fidelização

Já na capital paulista, entre as nove atividades pesquisadas, apenas três apresentaram alta nas vagas de emprego no comparativo anual, com destaque para os segmentos de farmácias e perfumarias (4,4%) e de eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos (3%). As maiores quedas foram nos segmentos de concessionárias de veículos e de lojas de móveis e decoração, ambos com recuo de 1,7%.

Em março, os setores de eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos e de farmácias e perfumarias geraram 487 e 256 empregos formais, respectivamente, enquanto que as lojas de vestuário, tecidos e calçados fecharam 459 postos de trabalho, seguida pelo grupo de outras atividades, que encerrou 223 vagas celetistas.

Os dados compõem a Pesquisa de Emprego no Comércio Varejista do Estado de São Paulo (Pesp), feita mensalmente pela FecomercioSP, com base nos estudos do Ministério do Trabalho.

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