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28 ENTREVISTA
“Os FIDC’S são menos
voláteis, mais seguros
e rentabilizam bem”
Marcelo Costa,
CEO da Via Capital
ABRAF
Associação Brasileira de Factoring, Securitização e Empresas Simples de Crédito LinkedIn, Instagram, Facebook e Twitter:
REVISTA DO SINFAC / SÃO PAULO
“O FUTURO DO
CRÉDITO ESTÁ
NOS FIDCS”
CEO do Grupo Via Capital, um dos principais FIDCs
do país, acredita na união do setor e busca para a sua
empresa os benefícios da ABRAFESC
O Grupo Via Capital, um dos Ele acredita que a CVM, como órgão regula-
principais Fundos de Direitos dor, tem percebido a maturidade da indústria
Creditórios (FIDC) do país, é o mais dos fundos e irá imprimir essa percep-
novo sócio benemérito da ABRA- ção na modernização da ICVM 356/2001
FESC. “Vejo muito valor na ideia (normativa que regulamenta os FIDCs) que
de união do setor que o senhor já está em curso e deve tornar os FIDCs
Hamilton (de Brito Jr., presidente ainda mais atraentes. A queda da bolsa e
da ABRAFESC) emprega e gos- a alta da Selic explicam, em parte, porque
taria de contribuir”, explica Mar- os fundos têm chamado tanta atenção. “É
celo Costa, CEO da Via Capital, que se uma decisão simples para o investidor, pois
sentiu motivado também pelos benefícios os FIDC’S são menos voláteis, mais segu-
da Associação que se estendem a todos os ros e rentabilizam bem”, avalia Marcelo.
colaboradores das empresas associadas.
Os primeiros FIDCs do país datam de 2002,
Fundada em Belo Horizonte (MG), há dez é um mercado que amadureceu muito rapi-
anos, a Via Capital está presente em outras damente e opera em um ambiente altamente
três capitais – Rio de Janeiro (RJ), Goiânia regulado. Por isso, vem chamando a atenção
(GO) e Porto Alegre (RS) – e tem mais de de investidores e está atravessando a pande-
mil clientes ativos em todo o país. Para mia sem maiores sobressaltos. “As empre-
Marcelo, investir em tecnologia, pessoas e sas que agiram de forma preventiva não sen-
processos é o que qualifica as operações tiram impacto na liquidez da carteira, devido
e contribui para atrair clientes e investido- aos programas governamentais de apoio.
res. “As novas tecnologias têm acelerado A parte ruim é que a dívida pública aumen-
muito as decisões e aumentado a quali- tou, a inflação disparou e junto dela a taxa
dade da seleção dos créditos, pelo fato de de juros, nos levando para um novo ano de
embarcarem um volume expressivo de desafios na conjuntura macro”, analisa o CEO.
informações”, comenta o empresário. “O
futuro do crédito está nos FIDCs”, completa.
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